sábado, 30 de novembro de 2013

baixinha, uma carta para multiplicar-se

baixa,
a cidade baixa, o plano piloto, planas, áreas planas em cidades, uma montanhosa, outra plana. uma saída da vida, outra saída da planta (que enfim, não deixa de ser vida).
li agora as cartas de passos e benevides, de áfrica a rio.
correspondências mescladas, molhadas, sem filtro entre sentimentos , fazendo-se múltiplas ao falar dos negrumes, das negritudes, fome e vida (como as fotos de sebastião que me desses, como minha viagem).
quero que tu leia essas cartas, acho que são inspirações para recomeçarmos correspondências, como vínhamos falando, para que a comunicação seja como aquele jogo que tinha em tramandaí, lembra?
Air hockey. Algo mágico, tipo um ventilador de elétrons, que fazia que quando soprasse (o barulho dele era como de uma geladeira, mas ao contrário) a gravidade ficasse suspensa e aquele disco laranja ridículo se tornava como que encantado, voando, desenhando faixos de luz laranja em cima daquele branco gelo do fundo (air hockey). 

afinal, as moedas tem muito mais lados do que pensamos.

Nenhum comentário: