Qual o exato momento
Na historia das grandes chuvas,
Onde o verde e o azul tornaram-se
O tom maior da vida na terra?
Quando a abundância foi inventada,
O armazenamento tolerado,
A agricultura quase fácil,
Permitindo o homem?
O osso-arma do macaco,
O galho que cutuca as frutas.
A magia pragmática dos
Primeiros instrumentos.
Progressivamente: tempo para lazer
Banhar-se no rio e ouvir os pássaros,
Todos sentidos querer entender,
Comer doces balas nos semáforos.
Ao absurdo do tédio e do suicídio.
Acham que Darwin consegue explicar
Tantos majestosos castelo no ar?
Até sobra tempo para rimar!
Junto aos punhados de pêlos
Perdendo-se em cada geração
Vai-se a Natureza do Humano
E na Natureza Humana sobram
Poucos pêlos no peito,
Perto do coração.
sábado, 2 de outubro de 2010
Poema sem necessidade I
Ponta de agulha brilho fino
Penetra incisiva a pele de
Qualquer animal escamoso.
Ardente grito proto-avicola
Rasgando ouvido de pesca
E pescador que observa.
O plano lago esconde
Grandes tigres submersos
Que surgem surpresos,
Em dias de mau-humor.
O sol é maciço, amassa.
Pensar é o grande luxo
De quem não tem fome.
Escrever é a luxúria
De quem tem braços livres.
Penetra incisiva a pele de
Qualquer animal escamoso.
Ardente grito proto-avicola
Rasgando ouvido de pesca
E pescador que observa.
O plano lago esconde
Grandes tigres submersos
Que surgem surpresos,
Em dias de mau-humor.
O sol é maciço, amassa.
Pensar é o grande luxo
De quem não tem fome.
Escrever é a luxúria
De quem tem braços livres.
sábado, 1 de maio de 2010
poema pintura criança
Figurando aquele momento infantil,
O contrário da Roda de Newton,
O sonho holístico representado
Na mente protoprática infame infante.
Peguei o vermelho
Joguei grossa camada
De tinta à bolonhesa;
Azul claro denso
Da piscina lá de casa;
Verde musgo
Da bandeira do Brasil;
Amarelo do sol sorrindo;
Roxo Fanta uva
E mais duas ou três cores do alfabeto
(a de amor, b de baunilha, c de carmesim).
A beleza aparecia, sem dúvidas, na minha cabeça.
E o verdelimãorosamaravilha, projeto da unidade do mundo,
Devagarinho provava-se menos que sonho.
Vermelho Verde musgo marrom CINZA!
Feito peça russa! Aos 7 anos!
Educação artística eles chamam!
O devaneio da plenitude se desvanece em uma manhã colegial qualquer.
E volta na maturidade como metáfora da vida.
O contrário da Roda de Newton,
O sonho holístico representado
Na mente protoprática infame infante.
Peguei o vermelho
Joguei grossa camada
De tinta à bolonhesa;
Azul claro denso
Da piscina lá de casa;
Verde musgo
Da bandeira do Brasil;
Amarelo do sol sorrindo;
Roxo Fanta uva
E mais duas ou três cores do alfabeto
(a de amor, b de baunilha, c de carmesim).
A beleza aparecia, sem dúvidas, na minha cabeça.
E o verdelimãorosamaravilha, projeto da unidade do mundo,
Devagarinho provava-se menos que sonho.
Vermelho Verde musgo marrom CINZA!
Feito peça russa! Aos 7 anos!
Educação artística eles chamam!
O devaneio da plenitude se desvanece em uma manhã colegial qualquer.
E volta na maturidade como metáfora da vida.
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
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