Não me
esqueci
Daquela rua
de terra vermelha,
Das portas
abertas nas casas
Amarelas, de
pintura descascada.
Das crianças
que saíam a rua
Com suas
bandejas vendendo
Asas de
frangos magros.
Não me
esqueci do batuque
E o ruído da
harpa estranha
Soando pelo
de cabra e linhas de pesca
Que fugia
por alguma fresta
Moradia
vazia que não pude encontrar.
Não me
esqueci dos pelos da muzúbia
Molhados
feito na grama orvalho,
De fluidos e de suor.
Nem do ruído
dos mosquetes
Ingleses,
enferrujados, ainda tentando atirar.
E mesmo
despertando toda manhã
Sob o peso
de cartas e contracheques;
Com as
narinas cheirando o sal do charque
Produzido
para cobrir nenhuma distância,
Ainda sonho
sedento, com o sangue que pingava,
Mágico corte
feito pelo africano na branca jugular,
Rendendo
dias de festa:
Cachaça,
farinha e peixe fresco.
Nenhum comentário:
Postar um comentário