E a lágrima derramada no cinema:
Tudo é tão pouco
Enquanto continuo sentado
Sob meu próprio nariz.
A mão que toca tímida a outra
Já não é minha, nem de metal
O filho não é meu, nem o carro
Muito menos a casa.
Ainda o eco logo vem para preservar
O que sobrou de um palito de dente nervoso
Mastigado por uma mandíbula de madeira
Que ressoa caixa acústica
O longo silêncio da lua.
Nenhum comentário:
Postar um comentário