É forte o corte,
Se perde o norte.
É dura a cura,
Mas a bússola desregula.
Minha mente é como um tigre
Que sempre escapa das redes.
Bolinhas se batem em paredes giratórias.
E quando tudo parece um lago calmo
Sempre um barco a motor surge do fundo.
Meu passo é como uma ponte,
Mas as vezes ando em círculos.
De que serve uma ponte circular
A não ser para os tolos admirarem?
Com a alma presa em um ventilador
Tento desesperado me manter no centro,
Mas é quase inevitável que ele esteja no máximo
E eu em uma perdida e mundana praça,
Com vento forte em meu cabelo.
Um comentário:
gostei do "ventilador"
sempre bom ler poemas seus!
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