sexta-feira, 31 de outubro de 2008

luta-CAMinho

Começa mais um estágio da luta
Luta diária contra o sono
O sono que abate, que assusta
O sono que mata, mata a vontade de vida.

E ele é forte e vem de mansinho
Não tem horário nem respeito.
Vidro fosco, intransponível,
Se põe frente aos meus olhos
E enrijece o caminho do pensar.

Salto mortal, salto moral
Parado, quando não?
Costuro o céu e o sul
Mas quando ele deixa
Já perdeu o azul.

Nunca sabemos o quanto estamos sós
Nem se um dia não o estaremos.
Vem sonho-queimada.
Torna-te minha realidade!!!

Talvez em ti encontre uma
Em que possa estar acordado.
Nela a melancolia será de seda
E fará carinhos no meu corpo,
Enquanto cego-branco
Sentirei cada gota de chuva.

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