Enfim, o que
importa é ser vivo
Sem
diferença entre o bêbado, o engenheiro, o fuzileiro naval:
Quem não
traga não morde.
Tragam-me
eslavas e escravas, ardentes como peles opostas
Tragam
cigarros longos, excessivamente longos.
Sem traço e
Norte, sem aconchego,
Não há vida
fora disso.
Os conceitos
se somam na mente,
Um aterro de
armações de ferro
Bases de
prédios que odiamos,
Como um velho
que odeia ao seu câncer, seu.
E vocês
silentes ou discursivos
Já sentiram
a poeira cortante
Da caçamba
de caminhão?
Já fumaram o
ópio indiano
Frente a
desfiles de seda e música
E jóias e
cores e notas outras?
Escuto a
balela e acredito,
Como Jó em
Deus.
Promessa de
entendimento perdido
Máscara de
beleza se botando entre tudo e tudo.
Queria poder
ver os pepinos nos olhos.
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