terça-feira, 12 de julho de 2011

De novo veia


De novo veia!
Pulso que repulsa noivamente.
Escorre, escorrega pelo quarto
Feito limonada de sonhos.

Fazem-se surdos os gestos que amassam
Catalisam uma revolta simples de
Quem já tocou o bicho de pé no chão.

Pego meus panos e amarro planos
Antes deixados jogados feito trapos.
Busco com corda de mágico
O balde ótimo que atirava
Para o fundo do buraco de barro:
Ainda há terra húmida, umana
Emanando do meu bucho.
Ainda A fome, mas sabe, existe fome que brilha!

A boca suga como aspirador de porta
Traz a janela de volta a soleira da mente
Torcendo a casa inteira, espiral de madeira.
Olho para dentro dele e vejo algum mim
Que quero.

Me atiro armado de máquina
Fotográfica com ponta de baioneta.
Vou gravar a imagem do novo no peito
Sangrando de quem toco e vejo.
Vou matar o medo, chupar sua imagem
E cuspir na minha própria cara de qualquer um.
Enfim ir. Ah... Finalmente rir!...

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