Banco o banco da praça
Lugar do sim ao fim de tarde.
Do lado esquerdo
A silhueta de um homem
Que não existe, nunca chega,
Mas vindo, vindo...
Do outro
Num canteiro cimentado
Flores moídas, doídas,
Arame farpado.
E no centro
O chafariz convulsiona
Molhando pingo a pingo
O céu cor de chumbo.
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