domingo, 26 de abril de 2009

E para sempre espero
Que o céu chegue mais perto
Trazendo a solução que quero,
Estrelas lúcidas como em um deserto.

E que então as árvores
Se entrelacem com os prédios
Juntando o sagrado e o néscio.
E a pressavenida será invadida pelos mares.

E como costura esse tear
Se o messias caiu em desuso?
Se para a solução chegar
De imaginação impossível abuso?

Talvez seja tudo um sonho vazio
E só me restem mulher deselegantes
Para esquecer que não haverá rio
Em um vale outrora pulsante.



(ou)

Talvez seja tudo um sonho vazio
Não exista cobertor do tamanho do meu frio.

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